Educação no Brasil ainda patina em metas básicas. Na FDV, os resultados mostram outro caminho possível

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Enquanto os indicadores nacionais de educação revelam avanços tímidos e persistentes desigualdades, a Fundação Darcy Vargas (FDV), localizada na Região Portuária do Rio de Janeiro, mostra que é possível fazer mais — e melhor — com menos. Com um plano pedagógico inovador, foco em projetos integradores e uma abordagem centrada no desenvolvimento integral do aluno, a FDV colhe resultados que desafiam a média nacional e reacendem a esperança de uma educação transformadora e equitativa.

Segundo os dados mais recentes da PNAD Contínua – Educação 2024, o Brasil registra sua menor taxa de analfabetismo desde 2016: 5,3% da população com 15 anos ou mais ainda não sabe ler nem escrever. Embora o dado aponte uma melhora progressiva, ele esconde um abismo etário, racial e regional. Mais da metade dos analfabetos está no Nordeste, e a taxa entre pretos e pardos é mais que o dobro da observada entre brancos. Além disso, 8,7 milhões de jovens entre 14 e 29 anos abandonaram ou nunca frequentaram a escola.

A média nacional de anos de estudo, de 10,1 anos, também evidencia as lacunas: mesmo com décadas de universalização do ensino fundamental, o Brasil ainda convive com altos índices de abandono escolar a partir dos 15 anos, sobretudo no ensino médio, cuja taxa de frequência segue abaixo das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Os motivos? A pesquisa aponta o óbvio: falta de perspectiva, necessidade de trabalhar e gravidez precoce.

Na contramão desses desafios, a Fundação Darcy Vargas apresenta um modelo de escola que não apenas retém os alunos — com evasão próxima de zero — como os impulsiona a sonhar alto, por meio de uma formação de excelência, conectada com sua realidade social, cultural e econômica.

Em 2024, por exemplo, os alunos da FDV obtiveram notas no ENEM até 8,8% acima da média nacional, mesmo diante de uma estrutura muito mais enxuta. A escola oferece material didático gratuito, até três refeições por dia, apoio psicopedagógico e oficinas extracurriculares, por um custo médio mensal de R$986,16 por aluno — valor significativamente inferior à média nacional, que, segundo o Tesouro Nacional, é de R$1.708 por aluno na rede pública.

Mas o diferencial da FDV vai além dos números. O projeto pedagógico aposta em metodologias ativas, currículos interdisciplinares, educação antirracista e projetos que integram saberes técnicos e culturais. A disciplina de STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), por exemplo, é transversal ao longo do ano e culmina em uma feira anual com trabalhos que conectam os alunos à sua história e território.

Educação que empodera e transforma
Enquanto os dados nacionais expõem um sistema que, em muitos casos, ensina sem envolver e reprova sem alternativa, a FDV aposta na relação afetiva com o saber e na proximidade com as famílias como base para um processo de aprendizagem contínuo e significativo.

Os resultados falam por si: alunos que voltam para agradecer, mães que voltam a estudar inspiradas pelos filhos, jovens que já atuam como protagonistas em suas comunidades. A escola, com seu currículo de tempo integral e contraturno produtivo, tornou-se um espaço de cuidado, autonomia e mobilidade social.

Frente a uma realidade nacional desafiadora, a experiência da Fundação Darcy Vargas é uma prova de que não faltam soluções — faltam investimentos nos lugares certos. A escola precisa do apoio de pessoas físicas e empresas que acreditem no poder da educação como motor de transformação real.

Investir na FDV é apostar em um modelo replicável, eficiente e socialmente comprometido. É dizer sim a uma educação pública de qualidade, mesmo fora do sistema estatal. É enxergar potência onde muitos só veem estatísticas.

A transformação já começou. Mas, para continuar, precisa de você.

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