Setembro amarelo na FDV

O mês do Setembro Amarelo coloca em pauta temas delicados de serem conversados, porém de extrema importância para a vida. A psicóloga da Fundação Dracy Vargas, Janaina Ferreira, realizou diferentes ações com pais e alunos para abordar os temas de depressão e combate ao suicídio.

Para introduzir o assunto aos estudantes Janaina preparou um mural explicando o que é o setembro amarelo e a importância de conversar sobre. Neste mesmo local foram deixados livros de literatura e também uma “caixinha do desabafo” para que, de forma anônima, os alunos pudessem falar sobre suas angústias, medos e aflições. Posteriormente a caixinha foi aberta e os assuntos abordados de maneira leve durante palestras.

“Inicialmente eu não esperava que teríamos tanta adesão da caixinha. Tivemos muito mais desabafos do que esperávamos, a maioria bilhetes e algumas cartas bem grandes. A medida em que eu passava nas salas realizando as palestras nós íamos conversando sobre os desabafos e desmistificando alguns tópicos”, contou Janaina explicando que agora chamará os alunos que se identificaram para uma conversa e acompanhamento de seus dilemas.  

A estrutura familiar é um fator decisivo quando falamos em doenças psicológicas. O apoio, ou não, pode determinar o tratamento ou a morte de uma criança. Devido a essa importância a psicóloga Janaina chamou todos os pais dos alunos para um bate papo no auditório.

Entre outras coisas a palestra ensinou a observar comportamentos anormais das crianças, cuidados que devem ser tomados com determinados ambientes e produtos. Ao final, no momento de perguntas, respostas e desabafos muitos pais se emocionaram, alguns por apresentarem quadro de depressão e outros pois graças a Fundação Darcy Vargas puderam ver a vida de seus filhos sendo transformada, como é o caso de Alexandre Pereira, pai de um dos nossos estudantes.

“Meu filho tinha um comportamento agressivo em casa, não ia bem na escola. Eu tentava de tudo, mas não adiantava, nada mudava ele. Ao longo do ano a Janaina identificou que ele tinha TDH. Depois de muita conversa e um acompanhamento direto da escola nós somos outras pessoas. Hoje eu chego em casa e vejo meu filho estudando até tarde para realizar uma boa prova”, finalizou Alexandre emocionado com a mudança na vida do filho.